Lá em cima daquela pedreira
Tem um livro que é de Xangô
Cawo Cabecilê
Linda pedreira de pai xangô
Trazendo bençãos pro meu congá
Terra de Umbanda foi que me chamou
Fazer o bem em nome de Oxalá!
(Domínio público)
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Sertaneja
Sertaneja se eu pudesse
Se Papai do Céu me desse
O espaço pra voar
Eu corria a natureza
Acabava com a tristeza
Só pra não te ver chorar
Na ilusão deste poema
Eu roubava um diadema
Lá no céu pra te ofertar
E onde a fonte rumoreja
Eu erguia tua igreja
Dentro dela o teu altar
Sertaneja, porque choras quando eu canto ?
Sertaneja, se este canto é todo teu
Sertaneja, pra secar os teus olhinhos
Vá ouvir os passarinhos
Que cantam mais do que eu
A tristeza do teu pranto
É mais triste quando eu canto
A canção que te escrevi
E os teus olhos neste instante
Brilham mais que a mais brilhante
Das estrelas que já vi
Sertaneja vou embora
A saudade vem agora
A alegria vem depois
Vou subir por essas serras
Construir lá noutras terras
Um ranchinho pra nós dois
René Bittencourt
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Inquietação
Quem se deixou escravizar
E, no abismo, despencar
Por um amor qualquer
Quem, no aceso da paixão
Entregou o coração
À uma mulher
Não soube o mundo compreender
Nem a arte de viver
Nem chegou, mesmo de leve, a perceber
Que o mundo é sonho, fantasia
Desengano, alegria
Sofrimento, ironia
Nas asas brancas da ilusão
Nossa imaginação
Pelo espaço, vai, vai, vai
Sem desconfiar
Que mais tarde cai
Para nunca mais voar
Ari Barroso
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